Reformar o banheiro, ampliar a cozinha ou trocar o piso. Quando se pensa em reformar uma casa, essas costumam ser algumas das ideias iniciais. Porém, em muitos casos – e mesmo quando se trata de construir um imóvel – o mais importante é deixado de lado: a acessibilidade dos espaços e ambientes.
Por isso, o blog Victória Incorporações reuniu algumas dicas especiais sobre o assunto. De acordo com arquitetos e urbanistas, a acessibilidade promove condições de uso dos espaços a todas as pessoas, com segurança e autonomia, independentemente de restrições físicas ou sensoriais.
Para o presidente da Victória Incorporações, Elon Gomes de Almeida, é preciso tornar os ambientes mais acessíveis e confortáveis. “Facilitar o acesso e a circulação são pontos fundamentais para proporcionar uma boa qualidade de vida e bem-estar para todos”.
Veja como medidas simples em casa podem trazer mais conforto e segurança:
- Na entrada da casa, recomenda-se a retirada do capacho ou deixá-lo embutido, para não criar desníveis que podem gerar acidentes.
- As portas devem ter largura mínima de 80 centímetros para permitir a passagem de pessoas com carrinho de bebê, de feira e malas.
- As maçanetas das portas devem ser modelo de alavanca, porque mesmo com as mãos ocupadas é possível pressionar com o braço e abrí-las.
- Dentro da casa, recomenda-se que todos os ambientes tenham uma área livre, que forme uma circunferência de 1,5m para caso de manobras de cadeiras de rodas. As passagens devem ter largura mínima de 80 centímetros.
- As tomadas devem estar a 40 centímetros do piso, melhorando o acesso para idosos e pessoas em cadeira de rodas.
- Os móveis precisam ser firmes, com cantos arredondados e superfícies sólidas e não transparentes.
- Recomenda-se estudar bem a iluminação, que deve ser reforçada nas áreas que exigem maior atenção, como bancadas de cozinha, onde as pessoas usam objetos cortantes, e escadas.
Essas são algumas medidas que facilitam a rotina dos moradores de uma casa, em suas atividades diárias, evitando acidentes e esforços desnecessários. E lembramos que, de acordo com a necessidade da família que o ocupa, ao longo do tempo, o imóvel pode sofrer pequenas alterações para que ela usufrua de alguns desses recursos.

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